Um homem, certa vez, achou um casulo de uma
mariposa imperador e conservou-o com o propósito de observar a bela criatura
emergir. Chegou finalmente o dia, e ela começou a esforçar-se através do
pequeno orifício numa das extremidades do casulo. O empenho continuou por
horas, mas a mariposa não pôde forçar o corpo além de um certo ponto.
Finalmente, acreditando que algo estivesse errado, e que a abertura deveria ser
alargada o homem apanhou uma tesoura, e cuidadosamente cortou os fios
restritivos. A mariposa emergiu facilmente, e rastejou no peitoril da janela.
Seu corpo era grande e inchado demais; as asas, pequenas e murchas. Ele supôs
que em algumas horas as asas desenvolver-se-iam para tornar-se o belo exemplar
que ele esperava. Mas isto não aconteceu. A mariposa, que deveria ter sido de
grande beleza, livre para voar e flutuar, passou sua curta vida arrastando-se
num corpo inchado, com asas enrugadas.
Os fios constritores e o esforço através da estreita abertura eram o método de
Deus para forçar os fluidos do corpo para as asas. O corte “misericordioso” dos
fios foi a coisa mais cruel possível. Muitas vezes Deus nos deixa lutar, em vez
de intervir como um irmão mais velho a desempenhar nosso esforço por nós. Sem
duvida Ele pode fazer tudo fácil, e tornar prazeroso cada momento da vida. Mas
enquanto nos esforçamos e nos exaurimos quase além da resistência, ocorrem
mudanças em nós que de outra forma, poderiam não ocorrer: o fluido expande
nossas asas, e no momento certo podemos voar. Corte o fio em algum momento
crucial, e estaremos aleijados para sempre, ou até Deus nos dar outra
oportunidade de lutar, que faça o que o esforço abortado deveria ter permitido
fazer.
(Help for Temptation: Help for Struggling Christians - Charles Durham)
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