sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Quem poderá, pois salvar-se?


Jesus vai direto ao ponto: “... vende tudo quanto tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu”.
A frase deixa o homem perturbado, e os discípulos desconcertados.
A pergunta deles pode ser a nossa: “Quem poderá, pois salvar-se?”.
A resposta de Jesus inquieta os ouvinte: “Para os homens, é impossível”.
Impossível.
Ele não diz que é improvável. Não diz pouco provável. Também não diz que é difícil. Ele diz: Impossível.
Isto lhe parece frio? Durante toda a vida, você foi recompensado de acordo com o seu desempenho. As suas notas estavam de acordo com o seu estudo. Suas incumbências de acordo com o seu sucesso. E o seu dinheiro era como resposta ao seu trabalho.
Por isso, o rico governador pensava que o céu estava disponível mediante um pagamento. Fazia sentido. Você trabalha arduamente, paga as suas obrigações e “zap” p sua conta recebe o crédito integral e tudo fica pago. Mas Jesus diz que isto “não é possível”. O que você quer custa muito mais do que você pode pagar. Você não precisa de um sistema; precisa de um Salvador. Não precisa de um currículo, e sim de um Redentor. “Para os homens é impossível, mas não para Deus, porque para Deus todas as coisas são possíveis”.
Você percebe? O obstáculo do homem rico não era o dinheiro, mas sua auto-suficiência. Não eram as suas posses, a sua pompa. Era o seu grande ego...
Surpreendente. As pessoas estão diante do trono de Deus vangloriando-se de si mesmas. A grande trombeta soou, e ainda estão tocando as suas próprias cornetas. Em vez de cantarem os louvores de Deus, cantam os seus próprios. Em vez de adorarem a Deus, leem os seus currículos. Quando deveriam ficar sem palavras falam. Na própria aura do Rei vangloriam-se. E o que seria pior: à arrogância ou a falta de visão?
Deus não nos salva por causa daquilo que fizemos...
E somente um grande Deus faz pelos seus filhos o que eles não conseguem fazer por si mesmos.
                Esta é a mensagem de Paulo: “... o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus... [fez]” (Romanos 8.3).
                Esta é a mensagem da primeira bem-aventurança – “Bem-aventurados os pobres de espírito” (Mateus 5.3).
                A joia da alegria é dada aos espíritos empobrecidos, não aos abastados. A alegria de Deus é recebida depois da rendição, e não é uma recompensa pela conquista.

 Max Lucado-The Applause of Heaven.

Nenhum comentário:

Postar um comentário